Cientistas estudam droga milagrosa que poderia tratar todos os tipos de tumores humanos.
Um artigo publicado pelo site PNAS descreve um novo tratamento para tumores humanos com o uso de uma única droga. O medicamento seria capaz de diminuir — e inclusive curar — o câncer de mama, ovários, bexiga, próstata, fígado e cérebro.
De acordo com o estudo, as células saudáveis apresentam uma proteína — a CD47 — que impede que elas sejam destruídas pelo nosso organismo. As células cancerígenas também apresentam a mesma proteína e, ao não serem atacadas pelo nosso sistema imunológico, elas se reproduzem desordenadamente, transformando-se em tumores. O novo tratamento inibiria a CD47, persuadindo o nosso organismo a destruir as células doentes.
Como funciona o tratamento
Os testes de laboratório estudaram o efeito da droga sobre ratos, que tiveram diversos tipos de tumores transplantados em seus corpos. O medicamento diminuiu radicalmente os tumores ou fez com que desaparecessem completamente, demonstrando a eficácia do tratamento. A droga age bloqueando a proteína CD47 e permite empregar um tipo de anticorpo para destruir todos os tipos de câncer.
Durante os últimos anos, este mesmo tratamento tem sido empregado para tratar leucemias e linfomas. Contudo, o novo estudo sugere que ele também poderia ser utilizado para tratar todas as outras variações da doença.
Células saudáveis
Embora células saudáveis também sejam atacadas pelos anticorpos quando a proteína CD47 é inibida, os cientistas alegam que este efeito colateral não se compara aos efeitos devastadores sobre os tumores, pois, depois de vencida a doença, as células saudáveis voltariam a ser produzidas pelo nosso organismo.
Os testes com humanos já foram iniciados, mas ainda pode demorar algum tempo até que o medicamento seja disponibilizado para o tratamento em larga escala.
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Já é possível programar nanodrogas para combater o câncer
A nova droga pode ser programada para atuar de forma específica dependendo do tratamento.
De acordo com uma notícia publicada pelo site io9, um grupo de cientistas apresentou uma nova forma de tratamento
bastante eficaz no combate ao câncer. Com o uso de nanodrogas,
desenvolvidas para atuar sobre áreas específicas do organismo, os
primeiros resultados dos testes clínicos demonstraram que esses
nanomedicamentos são extremamente eficazes no tratamento de tumores.
A nanodroga — batizada de BIND-014 — se baseia em um medicamento
tradicionalmente empregado nas quimioterapias, o docetaxel. Entretanto, o
que a torna tão eficiente com relação ao tratamento anterior é a
possibilidade de programar o seu tempo de liberação e circulação no
organismo. Ou seja, é possível ajustá-la para que trabalhe da forma mais
eficiente dependendo de cada caso.
Tratamento tradicional x Nanodroga
Em comparação com a quimioterapia tradicional, nos primeiros testes
clínicos com a BIND-014 os pacientes apresentaram uma concentração 100
vezes mais alta do medicamento no organismo, assim como uma concentração
intratumoral 10 vezes maior, intensificando a diminuição no crescimento
do tumor. Tudo isso sem apresentar os efeitos colaterais sofridos
durante as sessões intensas de quimioterapia, quando são ministradas
doses mais altas da droga tradicional.
Os testes com a nanodroga têm demonstrado que, para alcançar os
mesmos resultados da quimioterapia tradicional, as doses necessárias
correspondem a apenas 20% da concentração do medicamento original. Isso
significa que novos tratamentos, específicos para cada tipo de câncer,
poderão ser desenvolvidos em breve, com medicamentos que ofereçam uma
ação muito mais eficaz e específica que as drogas atuais.
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Vacina para o câncer entra em último estágio de testes em Israel.
Se for aprovado, medicamento será encaminhando
para órgãos reguladores de vários países. A previsão é de que seja
comercializado em até 6 anos.
Pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Hadassah, em
Jerusalém, Israel, elevaram a vacina para o câncer ao estágio III.
Conforme notícia publicada esta semana no PCWorld,
caso o medicamento passe dessa fase de testes para comprovar sua
eficiência, necessitaria apenas da aprovação de órgãos reguladores dos
países que pretendem comercializá-lo.
Chamada de ImMucin, a vacina é desenvolvida pela Vaxil Bio
Therapeutics, laboratório especializado em produtos científicos em fase
de testes, que ainda não estão prontos para uso. O medicamento é um
derivado sintético da proteína MUC1 e sua ação consiste em fortalecer o
sistema imunológico, de forma que ele consiga combater as células
cancerígenas.
Ao receber a vacina, o paciente tem seu sistema de defesa estimulado.
Assim, ele se torna capaz de encontrar as células problemáticas, algo
que se torna impossível para um paciente com câncer, pois, no caso dessa
doença, o problema se encontra dentro das próprias células do corpo.
Durante a terceira fase de testes, a ImMucin será usada em centenas
de pacientes. Caso sua eficiência seja comprovada, ela será enviada para
órgãos de outros países responsáveis pela regulamentação de
medicamentes, como a Anvisa no Brasil. Sendo aprovado e chegando ao
mercado, ainda restam dois estágios de verificação para que a vacina
possa ser usada em larga escala.
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